24 de abril de 2024

Olhares sobre a Liberdade Leitur@sIN

 No âmbito do projeto Leitur@sIn, também assinalámos esta data tão importante com outros olhares.

Primeiro, fizemos os cravos e depois lemos e conversámos sobre o Romance do 25 de Abril escrito por João Pedro Mésseder e desenhado por Alex Gozblau.

 






Olhares sobre a Liberdade na biblioteca escolar

Sugestões de livros pela equipa da biblioteca e bonecos articulados. 

 
"Continuando a viagem pelo mundo do papel e suas potencialidades, os alunos do 7.º ano experimentam agora construir brinquedos de papel que permitem animações e movimento. Estes bonecos articulados foram desenhados a partir da análise de desenhos cartoon e das proporções faciais e anatómicas do Ser humano.
O desafio lançado aos alunos incluía a concretização de figuras relacionadas com o 25 de Abril. Resultado de uma articulação horizontal entre Educação Visual, História e Cidadania e Desenvolvimento. Com estes trabalhos, os alunos podem recriar o dia da revolução e entender como a sociedade evoluiu desde então.
Este é, por isso, um olhar novo sobre a Liberdade e a Inclusão. É a sua interpretação das histórias ouvidas e visionadas. Foi também um momento de reflexão sobre a importância de ser justo e não vingativo e como cada um pode participar em ações heroicas que almejem um futuro mais próspero e promissor. Valores do 25 de abril que devem ser preservados."




 
 






22 de abril de 2024

Dia Mundial do Livro

Este ano, para assinalar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a biblioteca escolar propõe-te uma atividade diferente: O livro escondido!

Temos 15 livros juvenis embrulhados e cada um tem no exterior uma citação ou uma frase como indício. Podemos garantir que foram selecionados com rigor e prazer. 

Atreves-te a apostar num livro escondido e a lê-lo??!!! 



19 de abril de 2024

Olhares sobre a Liberdade - escrita criativa

 



Ler pró Ambiente!

Este ano, para assinalarmos o Dia Mundial da Árvore os alunos das cinco  turmas do 8.º ano deslocaram-se à biblioteca escolar, na aula de Português e/ou LLED, para lerem um excerto do livro O Homem que Plantava Árvores, de Jean Giono e visualizarem o filme de animação (curta-metragem) dirigido por Frédéric Back.
Após a visualização do filme, os alunos, conversaram e  registaram as ideias principais da história. Num segundo momento, e em sala de aula,  criaram "a sua árvore" com recurso à ferramenta Wordart. 
Ficam algumas fotografias dos diversos momentos. 















14 de abril de 2024

5.ª Sessão de Biblioterapia

No dia 12 de abril realizou-se, na biblioteca escolar, a quinta sessão de Biblioterapia com a psicóloga, Dr.ª Ana Sousa.
A atividade consta da planificação do projeto Leitur@sIN - Todos Juntos Podemos Ler - e envolve os alunos com medidas seletivas e adicionais e alunos do 7.º ano.

Como este ano se celebram os 50 anos do 25 de abril, Ana Sousa considerou importante abordar este tema e, assim,  iniciou o encontro com o poema Liberdade, de Capicua. 
Houve momentos de leitura, de conversa e de representação, por imagens e/ou palavras, do que significa para cada um  a LIBERDADE.

Partilho um poema escrito por um aluno.
Não houve tempo para revisão, por isso, transcrevo tal e qual como o redigiu no encontro.

25 de ABRIL

Liberdade é poder
decidir se queremos
vir à escola
ou ficar em casa
a jogar à bola

Liberdade é poder
escolher o Sporting
ou o Benfica

Liberdade é não 
fazer o trabalho
de casa e sim, ver
uma pomba a bater
a asa. 







9 de abril de 2024

Apresentação do livro Filho da PIDE com Paulo Pereira e Ana Zorrinho

 A Festa da Leitura e do Livro continua viva na nossa biblioteca. Nada de estranhar, os livros são o alimento das nossas mentes. 

Ontem, dia 8 vivemos mais um momento de LIBERDADE, de leituras e de manifestações de opinião. 

Afinal, Abril é o mês da Liberdade e este ano comemoramos 50 anos. Não podíamos esquecer! 

 Pelas catorze horas e trinta minutos decorreu a apresentação do livro Filho da Pide, de Paulo Jorge Pereira a alunos do nono e décimo segundo anos.

O autor e a, também, escritora e amiga Ana Zorrinho, durante cerca de duas horas, mantiveram os alunos interessados e atentos numa conversa viva, emotiva, construtiva e crítica. 

A partir dos livros do autor, incidindo mais sobre o último - Filho da Pide, os nossos convidados centraram-se nos valores da democracia e da  liberdade; estabeleceram relações com outras leituras, outros livros; leram excertos e poemas; divulgaram formas de pesquisa, de investigação, de trabalho de escrita, quer como jornalista quer como escritor; responderam a perguntas, esclareceram dúvidas, alertaram para o perigo da apatia e da falta de curiosidade e opinião crítica; apelaram à formação e participação ativas em atividades culturais, ...

Foram duas horas intensas de aprendizagem. Os alunos questionaram, pediram esclarecimentos, ouviram atentamente.
Foi uma "aula" diferente, que deixará marcas e que os levará, assim espero, a pensar o presente e, quem sabe, a preparar um futuro melhor. 

Obrigada Paulo Jorge Pereira. Obrigada Ana Zorrinho. Obrigada por tudo! Pela vossa liberdade de escrever, de ler, de falar, de opinar!
Quero continuar a acreditar nos nossos jovens, no futuro, na LIBERDADE. 






        



8 de abril de 2024

Ciência, Água e Poesia



Ainda no âmbito da Festa da leitura e do livro, e também para assinalar o Dia Mundial da Água, a Ciência aliou-se à poesia: uma ótima conjugação.

Esteve patente na biblioteca escolar a exposição: Ciência, Água e Poesia, elaborada pelos alunos do Curso profissional Técnico/a de Farmácia (3.º TAF) ; houve leitura de poemas e a possibilidade de assistir
às curtas 15x5, pequenos filmes realizados pelos alunos do 9.º ano, nas aulas de Físico- Química/DAC tendo também como tema a Água.











5 de abril de 2024

Retrospetiva - Um Livro, Uma Comunidade


No âmbito da Festa da Leitura e do Livro, que integram as atividades da Semana da Leitura promovida pela RBE, realizou-se mais uma tertúlia literária,  no dia 20 de março, pelas 14h30. Desta vez, a temática das leituras incidiu em livros escritos por mulheres - Literatura no Feminino.

Cada tertuliante apresentou o seu livro e respetiva autora. 
A conversa foi animada e motivadora para novas leituras. A realização da tertúlia literária já se tornou uma excelente prática da biblioteca escolar. É importante promover este tipo de atividade já que desenvolve hábitos de leitura, dá a conhecer novos autores e permite, sobretudo,  aos alunos emitir uma opinião crítica em relação às sua leituras. 
Nesta sessão estiveram presentes 4 alunos, 6 professores e dois assistentes operacionais/técnicos. 
Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e bolinhos. 

Livros lidos:




Opinião

Um quarto só seu, de Virginia Woolf

Virginia Woolf, neste seu fabuloso ensaio, relata-nos as duas conferências proferidas em 1928, em duas faculdades da Universidade de Cambridge para jovens universitárias sobre o tema "As mulheres e a ficção".
Nas suas conferências, a autora vai tentar explicar (palavras suas) a relação entre as mulheres e a ficção e “um quarto só seu”. É com esta questão que inicia a sua palestra.

Ana Luísa Amaral no prefácio considera-o um dos ensaios mais influentes do seculo XX sobre “a relação das mulheres com a escrita, a sociedade e o processo de criação literária.”
E quem sou eu para discordar. Bem pelo contrário, assumo que fiquei extasiada pela escrita e pelos argumentos apresentados. Argumentos perspicazes, irrefutáveis, sensíveis e provocatórios. (Tenho o livro profusamente sublinhado e anotado)
Coloquei-me no papel de ouvinte e absorvi cada palavra dita/escrita.

Virginia Woolf apresenta uma análise clara e concisa do papel da mulher na literatura. Explana com exemplos inequívocos como as mulheres foram ridicularizadas e excluídas do mundo da escrita, quer por limitações financeiras e falta de oportunidades quer por mero preconceito de género. Patenteia, ainda, a transversalidade da condição sexual feminina face à criação literária; a discriminação sofrida, o silenciamento da sua escrita; a dificuldade de acesso à leitura. Em suma, aponta as desigualdades educacionais, sociais e económicas que a mulher enfrentou ao longo da história e defende que uma mulher, se quiser escrever ficção, isto é, criar, precisa de dinheiro e de um quarto só seu. E “tem de haver liberdade e tem de haver paz”.

Mas, Virginia Woolf vai mais longe e na sua “divagação” como refere, encoraja as ouvintes a escrever “como mulheres” e mais uma vez exemplifica, revelando as dificuldades vividas por mulheres que ousaram escrever e contrariar “as limitações do seu sexo” como argumentavam os críticos no “seio de uma sociedade puramente patriarcal” . Woolf persegue a sua exortação, demonstrando o talento, o génio de quatro grandes romancistas inglesas – Jane Austen, as irmãs Charlotte e Emily Brontë, George Eliot (pseudónimo de Mary Ann Evans).
Não vou alongar-me mais, pois as suas palavras que merecem ser lidas são bem mais poderosas e elucidativas.

Concluo, afirmando que Virginia Woolf foi uma mulher muito à frente do seu tempo e que alguns dos temas citados e escrutinados ainda vigoram nos nossos dias. Quase um século depois, o seu texto continua a alimentar muitos debates.
Recomendo vivamente a leitura deste ensaio.

Graciosa Reis

18 de março de 2024

Um Livro, Uma Comunidade - Tertúlia Literária


Aproxima-se mais uma tertúlia literária.
Desta vez, vamos conversar e partilhar leituras sobre literatura escrita por mulheres.
Vem participar!



17 de março de 2024

Conta-me histórias daquilo que eu não li



Nos dias 6 e 7 de março, A História de Érika, de Ruth Vander Zee regressou à biblioteca escolar. 
A atividade que integra a Festa da Leitura e do Livro foi dirigida aos alunos do 9.º ano em articulação com a disciplina de História. 




Foram três sessões de puro enlevo. A Cristina Fernandes, a Ana Dias Correia e o Pedro Sequeira reconstituiram magnificamente, através da leitura e do acompanhamento musical, o ambiente dramático que emerge da história.
É um privilégio receber, ouvir e partilhar o trabalho desta equipa.

O crédito das fotos que se seguem é do Centro de Artes de Sines. 







16 de março de 2024

Ondjaki marcou presença na ESPAB

 

Ondjaki marcou presença na biblioteca escolar, no dia 5 de Março. Esteve acompanhado pelo Representante da sua editora Caminho, Manuel Meira, e pelo Representante da Leya, José Berrucho. No encontro da manhã estiveram presentes alunos e professores exclusivamente. No encontro da tarde, para além de alunos e professores abrimos as portas à comunidade com direito a sala cheia.

Foram duas sessões de encantamento. Os presentes absorveram palavras; ouviram estórias mescladas de realidade e de fantasia;  cientistaram a curiosidade (inúmeras perguntas), a alegria, o sentido de humor e a boa disposição de Ondjaki; assobiaram à alma, à emoção; espanadaram tristeza e timidez (os mais jovens); privaram com a avódezanove pela via dos livros e das confidências do autor; aprenderam a conhecer o seu país e o seu mundo;  abriram OLHOS GRANDES que fazem sonhar e despertar emoções. 
Ondjaki falou e deslumbrou. Deixou marcas nos jovens e nos menos jovens. Abriu apetite para novas descobertas de leituras. Autografou com flores os muitos livros lidos ou ainda por ler,    ofereceu autógrafos em pedaços de papel, imortalizou a sua presença nos múltiplos smartphones, acarinhou todos e todas com um sorriso, um abraço. Sempre atento e disponível. 

Fruímos, ainda, do privilégio de ter neste encontro o novo livro de Ondjaki - Os olhos GRANDES da menina pequenina, ilustrado por Carla Dias. Foi uma estreia, uma vez que o livro só iria estar à venda ao público no dia 12.  
Tudo convergiu para a concretização de um dia maravilhoso. Sou imensamente grata ao Ondjaki. 

Mas nada disto seria realizável sem o apoio incondicional da Diretora, Paula Lopes, e a colaboração incansável e irrepreensível do Representante da Leya, José Berrucho, que já considero um amigo. Fica o meu sincero agradecimento. 

Quero ainda agradecer à Ana Zorrinho a leitura de um conto do autor. É sempre emocionante ouvi-la ler. E destaco também a leitura, a várias vozes, de um excerto do conto "uma escuridão bonita"   pelas alunas do 3.º TAF.