19 de abril de 2024

Olhares sobre a Liberdade - escrita criativa

 



Ler pró Ambiente!

Este ano, para assinalarmos o Dia Mundial da Árvore os alunos das cinco  turmas do 8.º ano deslocaram-se à biblioteca escolar, na aula de Português e/ou LLED, para lerem um excerto do livro O Homem que Plantava Árvores, de Jean Giono e visualizarem o filme de animação (curta-metragem) dirigido por Frédéric Back.
Após a visualização do filme, os alunos, conversaram e  registaram as ideias principais da história. Num segundo momento, e em sala de aula,  criaram "a sua árvore" com recurso à ferramenta Wordart. 
Ficam algumas fotografias dos diversos momentos. 















14 de abril de 2024

5.ª Sessão de Biblioterapia

No dia 12 de abril realizou-se, na biblioteca escolar, a quinta sessão de Biblioterapia com a psicóloga, Dr.ª Ana Sousa.
A atividade consta da planificação do projeto Leitur@sIN - Todos Juntos Podemos Ler - e envolve os alunos com medidas seletivas e adicionais e alunos do 7.º ano.

Como este ano se celebram os 50 anos do 25 de abril, Ana Sousa considerou importante abordar este tema e, assim,  iniciou o encontro com o poema Liberdade, de Capicua. 
Houve momentos de leitura, de conversa e de representação, por imagens e/ou palavras, do que significa para cada um  a LIBERDADE.

Partilho um poema escrito por um aluno.
Não houve tempo para revisão, por isso, transcrevo tal e qual como o redigiu no encontro.

25 de ABRIL

Liberdade é poder
decidir se queremos
vir à escola
ou ficar em casa
a jogar à bola

Liberdade é poder
escolher o Sporting
ou o Benfica

Liberdade é não 
fazer o trabalho
de casa e sim, ver
uma pomba a bater
a asa. 







9 de abril de 2024

Apresentação do livro Filho da PIDE com Paulo Pereira e Ana Zorrinho

 A Festa da Leitura e do Livro continua viva na nossa biblioteca. Nada de estranhar, os livros são o alimento das nossas mentes. 

Ontem, dia 8 vivemos mais um momento de LIBERDADE, de leituras e de manifestações de opinião. 

Afinal, Abril é o mês da Liberdade e este ano comemoramos 50 anos. Não podíamos esquecer! 

 Pelas catorze horas e trinta minutos decorreu a apresentação do livro Filho da Pide, de Paulo Jorge Pereira a alunos do nono e décimo segundo anos.

O autor e a, também, escritora e amiga Ana Zorrinho, durante cerca de duas horas, mantiveram os alunos interessados e atentos numa conversa viva, emotiva, construtiva e crítica. 

A partir dos livros do autor, incidindo mais sobre o último - Filho da Pide, os nossos convidados centraram-se nos valores da democracia e da  liberdade; estabeleceram relações com outras leituras, outros livros; leram excertos e poemas; divulgaram formas de pesquisa, de investigação, de trabalho de escrita, quer como jornalista quer como escritor; responderam a perguntas, esclareceram dúvidas, alertaram para o perigo da apatia e da falta de curiosidade e opinião crítica; apelaram à formação e participação ativas em atividades culturais, ...

Foram duas horas intensas de aprendizagem. Os alunos questionaram, pediram esclarecimentos, ouviram atentamente.
Foi uma "aula" diferente, que deixará marcas e que os levará, assim espero, a pensar o presente e, quem sabe, a preparar um futuro melhor. 

Obrigada Paulo Jorge Pereira. Obrigada Ana Zorrinho. Obrigada por tudo! Pela vossa liberdade de escrever, de ler, de falar, de opinar!
Quero continuar a acreditar nos nossos jovens, no futuro, na LIBERDADE. 






        



8 de abril de 2024

Ciência, Água e Poesia



Ainda no âmbito da Festa da leitura e do livro, e também para assinalar o Dia Mundial da Água, a Ciência aliou-se à poesia: uma ótima conjugação.

Esteve patente na biblioteca escolar a exposição: Ciência, Água e Poesia, elaborada pelos alunos do Curso profissional Técnico/a de Farmácia (3.º TAF) ; houve leitura de poemas e a possibilidade de assistir
às curtas 15x5, pequenos filmes realizados pelos alunos do 9.º ano, nas aulas de Físico- Química/DAC tendo também como tema a Água.











5 de abril de 2024

Retrospetiva - Um Livro, Uma Comunidade


No âmbito da Festa da Leitura e do Livro, que integram as atividades da Semana da Leitura promovida pela RBE, realizou-se mais uma tertúlia literária,  no dia 20 de março, pelas 14h30. Desta vez, a temática das leituras incidiu em livros escritos por mulheres - Literatura no Feminino.

Cada tertuliante apresentou o seu livro e respetiva autora. 
A conversa foi animada e motivadora para novas leituras. A realização da tertúlia literária já se tornou uma excelente prática da biblioteca escolar. É importante promover este tipo de atividade já que desenvolve hábitos de leitura, dá a conhecer novos autores e permite, sobretudo,  aos alunos emitir uma opinião crítica em relação às sua leituras. 
Nesta sessão estiveram presentes 4 alunos, 6 professores e dois assistentes operacionais/técnicos. 
Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e bolinhos. 

Livros lidos:




Opinião

Um quarto só seu, de Virginia Woolf

Virginia Woolf, neste seu fabuloso ensaio, relata-nos as duas conferências proferidas em 1928, em duas faculdades da Universidade de Cambridge para jovens universitárias sobre o tema "As mulheres e a ficção".
Nas suas conferências, a autora vai tentar explicar (palavras suas) a relação entre as mulheres e a ficção e “um quarto só seu”. É com esta questão que inicia a sua palestra.

Ana Luísa Amaral no prefácio considera-o um dos ensaios mais influentes do seculo XX sobre “a relação das mulheres com a escrita, a sociedade e o processo de criação literária.”
E quem sou eu para discordar. Bem pelo contrário, assumo que fiquei extasiada pela escrita e pelos argumentos apresentados. Argumentos perspicazes, irrefutáveis, sensíveis e provocatórios. (Tenho o livro profusamente sublinhado e anotado)
Coloquei-me no papel de ouvinte e absorvi cada palavra dita/escrita.

Virginia Woolf apresenta uma análise clara e concisa do papel da mulher na literatura. Explana com exemplos inequívocos como as mulheres foram ridicularizadas e excluídas do mundo da escrita, quer por limitações financeiras e falta de oportunidades quer por mero preconceito de género. Patenteia, ainda, a transversalidade da condição sexual feminina face à criação literária; a discriminação sofrida, o silenciamento da sua escrita; a dificuldade de acesso à leitura. Em suma, aponta as desigualdades educacionais, sociais e económicas que a mulher enfrentou ao longo da história e defende que uma mulher, se quiser escrever ficção, isto é, criar, precisa de dinheiro e de um quarto só seu. E “tem de haver liberdade e tem de haver paz”.

Mas, Virginia Woolf vai mais longe e na sua “divagação” como refere, encoraja as ouvintes a escrever “como mulheres” e mais uma vez exemplifica, revelando as dificuldades vividas por mulheres que ousaram escrever e contrariar “as limitações do seu sexo” como argumentavam os críticos no “seio de uma sociedade puramente patriarcal” . Woolf persegue a sua exortação, demonstrando o talento, o génio de quatro grandes romancistas inglesas – Jane Austen, as irmãs Charlotte e Emily Brontë, George Eliot (pseudónimo de Mary Ann Evans).
Não vou alongar-me mais, pois as suas palavras que merecem ser lidas são bem mais poderosas e elucidativas.

Concluo, afirmando que Virginia Woolf foi uma mulher muito à frente do seu tempo e que alguns dos temas citados e escrutinados ainda vigoram nos nossos dias. Quase um século depois, o seu texto continua a alimentar muitos debates.
Recomendo vivamente a leitura deste ensaio.

Graciosa Reis

18 de março de 2024

Um Livro, Uma Comunidade - Tertúlia Literária


Aproxima-se mais uma tertúlia literária.
Desta vez, vamos conversar e partilhar leituras sobre literatura escrita por mulheres.
Vem participar!



17 de março de 2024

Conta-me histórias daquilo que eu não li



Nos dias 6 e 7 de março, A História de Érika, de Ruth Vander Zee regressou à biblioteca escolar. 
A atividade que integra a Festa da Leitura e do Livro foi dirigida aos alunos do 9.º ano em articulação com a disciplina de História. 




Foram três sessões de puro enlevo. A Cristina Fernandes, a Ana Dias Correia e o Pedro Sequeira reconstituiram magnificamente, através da leitura e do acompanhamento musical, o ambiente dramático que emerge da história.
É um privilégio receber, ouvir e partilhar o trabalho desta equipa.

O crédito das fotos que se seguem é do Centro de Artes de Sines. 







16 de março de 2024

Ondjaki marcou presença na ESPAB

 

Ondjaki marcou presença na biblioteca escolar, no dia 5 de Março. Esteve acompanhado pelo Representante da sua editora Caminho, Manuel Meira, e pelo Representante da Leya, José Berrucho. No encontro da manhã estiveram presentes alunos e professores exclusivamente. No encontro da tarde, para além de alunos e professores abrimos as portas à comunidade com direito a sala cheia.

Foram duas sessões de encantamento. Os presentes absorveram palavras; ouviram estórias mescladas de realidade e de fantasia;  cientistaram a curiosidade (inúmeras perguntas), a alegria, o sentido de humor e a boa disposição de Ondjaki; assobiaram à alma, à emoção; espanadaram tristeza e timidez (os mais jovens); privaram com a avódezanove pela via dos livros e das confidências do autor; aprenderam a conhecer o seu país e o seu mundo;  abriram OLHOS GRANDES que fazem sonhar e despertar emoções. 
Ondjaki falou e deslumbrou. Deixou marcas nos jovens e nos menos jovens. Abriu apetite para novas descobertas de leituras. Autografou com flores os muitos livros lidos ou ainda por ler,    ofereceu autógrafos em pedaços de papel, imortalizou a sua presença nos múltiplos smartphones, acarinhou todos e todas com um sorriso, um abraço. Sempre atento e disponível. 

Fruímos, ainda, do privilégio de ter neste encontro o novo livro de Ondjaki - Os olhos GRANDES da menina pequenina, ilustrado por Carla Dias. Foi uma estreia, uma vez que o livro só iria estar à venda ao público no dia 12.  
Tudo convergiu para a concretização de um dia maravilhoso. Sou imensamente grata ao Ondjaki. 

Mas nada disto seria realizável sem o apoio incondicional da Diretora, Paula Lopes, e a colaboração incansável e irrepreensível do Representante da Leya, José Berrucho, que já considero um amigo. Fica o meu sincero agradecimento. 

Quero ainda agradecer à Ana Zorrinho a leitura de um conto do autor. É sempre emocionante ouvi-la ler. E destaco também a leitura, a várias vozes, de um excerto do conto "uma escuridão bonita"   pelas alunas do 3.º TAF. 













14 de março de 2024

Ciência, Água e Poesia

Ciência, Água e Poesia uma ótima conjugação:
Venham ver a exposição patente na biblioteca escolar, a partir do dia 20 de março.
Venham participar na maratona da Poesia, no dia 21 de março.
Venham assistir às curtas 15x5.


Cartaz elaborado pelos alunos do 3.º TAF



10 de março de 2024

4.ª Sessão de Biblioterapia

 No dia 8 de março realizou-se, na biblioteca escolar, a quarta sessão de Biblioterapia com a psicóloga, Ana Sousa.

A atividade consta da planificação do projeto Leitur@sIN - Todos Juntos Podemos Ler - e envolve os alunos com medidas seletivas e adicionais e os alunos do 7.º ano.

Neste encontro de leituras e de conversa foi lido um conto "A Moça tecelã", de Marina Colasanti.

Os alunos conversaram sobre o conto  e  recorrendo a um novelo de lã, foram tecendo valores, e (des)tecendo preconceitos. 

Com esta leitura pretendeu-se assinalar o Dia Internacional da Mulher (8 de março)




8 de março de 2024

Dia Internacional da Mulher


O Dia Internacional da Mulher teve origem num movimento operário, em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto.

Apesar de em vários países se realizarem eventos que assinalaram esta efeméride, o Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data, no dia 8 de março.
Enquanto noutros países já se lutava pelos direitos da mulher, em
Portugal, em 1943, no boletim mensal da Mocidade Portuguesa Feminina, publicava-se o seguinte texto (apud A Boneca Despida, Paulo M. Morais)
"Queridas raparigas! Sede boas, sensatas, alegres, dedicadas, esquecidas de vós mesmas - e sereis mulheres superiores, sem pretender rivalizar em tolas superioridades com os homens, o que nada vos engrandece, antes diminui! Cada um deve ocupar o seu lugar - aquele que a Providência lhe marcou. E o vosso , como rainhas do lar, é o mais belo."

Este estatuto de "fada do lar" prolongou-se até 1974.
E tal como Sophia de Mello Breyner muitas de nós ansiávamos pela madrugada que nos permitiria pensar, falar, ler, escrever, sorrir, viver...
 
𝑬𝒔𝒕𝒂 é 𝒂 𝒎𝒂𝒅𝒓𝒖𝒈𝒂𝒅𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒗𝒂
𝑶 𝒅𝒊𝒂 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒊𝒓𝒐 𝒆 𝒍𝒊𝒎𝒑𝒐
𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒆𝒎𝒆𝒓𝒈𝒊𝒎𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒆 𝒅𝒐 𝒔𝒊𝒍ê𝒏𝒄𝒊𝒐
𝑬 𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆𝒔 𝒉𝒂𝒃𝒊𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒂 𝒔𝒖𝒃𝒔𝒕â𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐

Assim, passados quase 50 anos desse dia libertador, proponho que recordemos e celebremos algumas mulheres que lutaram, no nosso país e no estrangeiro, por via da leitura, da escrita e da arte, por causas como o direito ao voto, a igualdade salarial, a maior representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou o acesso à educação, entre muitos outros direitos.






7 de março de 2024

Retrospetiva - Um Livro, Uma Comunidade


Realizou-se mais uma tertúlia literária, desta vez em articulação com o grupo 330. Alguns alunos leram em língua inglesa obras  adaptadas ao cinema e no dia 28 de fevereiro, pelas 14h30, reuniram-se com as respetivas professoras na biblioteca escolar, para conversarem em inglês sobre as  leituras efetuadas. 

Como foram lidos livros diferentes (ver apresentação abaixo) a conversa foi  animada e motivadora para novas leituras.  É duplamente importante promover este tipo de atividade já que permite aos alunos emitir uma opinião crítica em relação ás leituras e treinar a língua inglesa com os seus pares e professores. 
Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e bolinhos.





Livros lidos pelos alunos e professoras